A IMPORTÂNCIA DO PROFESSOR DA SALA DE RECURSOS

LUNARA PAOLA DOS SANTOS COSTA, CARLA LAVÍNIA PACHECO DA OSA, HELGA HAAS

Resumo


Lunara Paola dos Santos Costa

lunarapaola@mx2.unisc.br

Carla Lavínia Pacheco da Rosa

lavinia@unisc.br

Helga Haas

helga@unisc.br

INTRODUÇÃO: No primeiro semestre de 2015, desenvolvi a atividade de monitoria em uma sala de recursos, nas quintas-feiras, no turno da manhã na Escola Estadual de Ensino Médio Santa Cruz, localizada no centro de Santa Cruz do Sul, pelo programa do PIBID subprojeto1 Pedagogia da Universidade de Santa Cruz do Sul. Tais salas possuem mobiliário, materiais didáticos e pedagógicos, recursos de acessibilidade e equipamentos específicos para o atendimento das crianças que são o público alvo da Educação Especial. O professor que atua neste serviço educacional deve ter formação para o exercício do magistério de nível básico e conhecimentos específicos de Educação Especial, adquiridos em cursos de aperfeiçoamento e de especialização. OBJETIVOS: O objetivo do projeto visa expandir o conhecimento das crianças frente ao que vem sendo estudado em sala de aula, de forma que o que façam tenha sentido para elas, com materiais que possibilitem uma interação mais prazerosa na construção de seu conhecimento, como a confecção de jogos e utilização de materiais apropriados para as etapas de seu desenvolvimento. As crianças saem da sala de aula para dar continuidade às suas atividades na sala de recursos e são divididos em dois grupos, por faixa etária, sendo um grupo com crianças de oito anos e, outro, de nove anos frequentando o 2º e 3º ano do ensino fundamental. Com cada grupo são realizadas atividades para auxiliar na alfabetização de crianças com dificuldades distintas e, estes, também são encorajados a acreditarem no seu potencial. METODOLOGIA: Entender o processo de ensino e aprendizagem demanda conhecimento das teorias que tratam sobre o assunto e experiência com os sujeitos do processo. No trabalho educacional de pessoas com deficiência intelectual, torna-se importante e necessário, além dos conhecimentos sobre o processo de ensino e aprendizagem, o conhecimento das concepções da deficiência e a crença nas possibilidades de aprendizagem da criança, que é o princípio da ação pedagógica e da definição, das estratégias pedagógicas a serem empregadas no processo. Desta forma, as atividades propostas são desenvolvidas junto com as crianças, conforme suas necessidades e aumentando o seu grau de dificuldade logo que apresentam evolução no processo de aprendizagem. RESULTADOS: É possível perceber o progresso das crianças no que diz respeito à leitura e escrita de palavras, sempre através de jogos e brincadeiras que facilitem esta construção, e também sua interação, quando buscam ajudar-se dando apoio ao (a) colega que sente dificuldade em realizar a atividade por ainda não saber, apresentando uma resolução para essa dificuldade. Além disso, mostram-se mais confiantes no que fazem, sugerindo atividades que mais fizeram sentido no semestre.

Palavras-chave: Sala de Recursos. Jogos lúdicos e pedagógicos. Leitura e escrita. Dificuldade de aprendizagem. Trabalho em grupo.


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