USO DA AVALIAÇÃO DIAGNÓTICA NO ENSINO DE QUÍMICA COMO PROCESSO INTEGRANTE PARA A APRENDIZAGEM

DIRLEI NUNES DA SILVEIRA, ANA LUCIA BECKER ROHLFES, NADIA DE MONTE BACCAR, WOLMAR ALIPIO SEVERO FILHO

Resumo


Prova, teste, avaliação. Expressões que utilizamos para verificar o que o aluno aprendeu durante um determinado período. Estas palavras, em algumas circunstâncias, geram temor entre um grupo de alunos, embora alguns não sofram qualquer impacto emocional ou lhes gere preocupação. É do conhecimento do professor experiente que a cada início de ano escolar, ele se reúna com outros colegas para fazer o planejamento de cada aula montando seu plano de disciplina, designando mês a mês cada encontro que terá com os alunos. Mas o professor em questão sabe avaliar corretamente seus alunos? É sabido também que a vida escolar do aluno no ensino básico deve ter todo amparo teórico para que possa mostrar o seu conhecimento diante de uma avaliação, pois as demais etapas de aprendizagem e etapas de aprovação dos sistemas educacionais são meramente classificatórias ou eliminatórias como, por exemplo, vestibulares, concursos públicos e até mesmo o sistema de avaliação universitário. O objetivo desse trabalho foi o de fazer uma análise dos sistemas de avaliação utilizados nas escolas de ensino médio na disciplina de Química, verificar se há uma proposta pedagógica que vise o diagnóstico das reais dificuldades do aluno, utilizando pequenas avaliações sistemáticas que visem a correção destas carências antes mesmo do conjunto de avaliações que o classificarão como apto ou inapto, se este aluno ou grupo realmente atingiu critérios para colocá-lo na condição de competência esperada ou desejada no plano de ensino do professor de Química. Através do plano de ensino de química, o professor prevê pequenas avaliações "relâmpago", imediatas que possam servir como ferramenta diagnóstica das habilidades que o aluno teve no referido assunto/conteúdo proposto. Seriam avaliações realizadas a cada encontro semanal que visariam diagnosticar falhas, muitas delas que não fazem parte do contexto direto ao conteúdo de química, mas que podem ser revistos antes mesmo da avaliação/verificação deste grupo de alunos. Após a realização de avaliações rápidas e sistemáticas, o professor de química poderá corrigir em tempo as falhas valendo-se de orientações e anotações que imperiosamente devem retornar ao aluno em tempo que este possa rever erros, interpretações, implicando na recondução de suas habilidades, alvo que o professor deseja alcançar logrando êxito diretamente pelo aprendente nesta disciplina. É um sistema que visa verificar com antecedência toda falha de aprendizagem existente no aluno, buscando a revisão de conceitos que sequer fazem parte do contexto de ensino de química.


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