A COMPLEXIDADE DO ACHADO DIAGNÓSTICO NO DECORRER DA DISCIPLINA DE ENDODONTIA II NO 1° SEMESTRE DO ANO DE 2016.

Eduardo Costa Amado, Magda Reis

Resumo


A COMPLEXIDADE DO ACHADO DIAGNÓSTICO NO DECORRER DA DISCIPLINA DE ENDODONTIA II NO 1° SEMESTRE DO ANO DE 2016.

Autores: Eduardo Costa Amado e Luana Raiter Zucuni Professor (a): Magda Reis


Introdução: A disciplina de endodontia II ocorre no 5º semestre da grade curricular do Curso de Odontologia da Universidade de Santa Cruz do Sul. Neste momento os estudantes estabelecem o primeiro contato clínico, com os pacientes que são encaminhados para avaliação, diagnóstico e se necessário o tratamento endodôntico. Ao aprendizado teórico somam-se as práticas que possibilitam exercitar constantemente as diversas hipóteses diagnósticas relacionadas às alterações pulpares e periapicais. O achado diagnóstico é um dos principais desafios da endodontia e constitui um dos parâmetros fundamentais para o sucesso do tratamento endodôntico.Objetivos: I) explanar e discutir sobre os dados que compõem a ficha de avaliação endodôntica e que associados estabelecem o diagnóstico presuntivo das patologias da polpa dentária e do periápice; II) apresentar o resultado dos principais diagnósticos endodônticos após pesquisa dos prontuários de pacientes submetidos a avaliação endodôntica na disciplina de Endodontia II em 2016. Metodologia: Avaliação dos dados que compõem a ficha endodôntica utilizada no Curso de Odontologia da UNISC e análise de 169 (cento e sessenta e nove) prontuários de pacientes atendidos em 2016/1 pelos estudantes do 5º semestre. Resultados: 200 pacientes atendidos em suas necessidades endodônticas. Aproximadamente 59% dos prontuários apresentaram diagnóstico presuntivo completo, 22% apresentaram apenas a informação parcial relativa ao estado da polpa (viva ou morta), e vários prontuários (19,5%)não constavam informações que pudessem determinar um diagnóstico. Discussão: a ficha endodôntica é de fácil manuseio e de posse de suas informações é possível fazer suposições diagnósticas quanto ao estado da polpa. Quando o tecido pulpar está vivo, este poderá estar inflamado de forma aguda ou crônica em vários estágios. Quando ocorre a morte do tecido pulpar, a polpa pode estar com necrose com ou sem lesão apical. Havendo alterações dos tecidos periapicais, elas também poderão ser agudas ou crônicas e se subdividir em várias possibilidades diagnósticas. Todos os dados solicitados pela ficha endodôntica, desde os mais básicos aos mais específicos, direcionam e capacitam o estudante para realizar a sugestão diagnóstica. Estas informações, são colhidas através de uma anamnese detalhada, exames físicos (intra e extra-bucais) e exames radiográficos.Conclusão:Os resultados obtidos apontam para a necessidade de preencher completamente a ficha endodôntica, visto que acoleta de informações constituem a base do correto diagnóstico, possibilitando a oferta de tratamento de qualidade aos pacientes.Para tanto, a sensibilização da comunidade acadêmica torna-se necessária e urgente.


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