Em virtude da pouca familiaridade com a linguagem física e matemática, muitos estudantes, ao ingressar no ensino superior, enfrentam inúmeras dificuldades em aprender ciências, em especial a física e a matemática. A partir dessa ideia, surge a necessidade de modificações na forma de se trabalhar estas disciplinas (MACHADO e OSTERMANN, 2003) e que não é novidade a utilização de mapas conceituais como elementos de avaliação da aprendizagem. Dessa forma, para uma aprendizagem com um caráter significativo, os mapas conceituais são úteis e indispensáveis. Assim, o Projeto de extensão denominado Re_Inventar buscou aplicar a técnica de construção de mapas conceituais para verificar se está ocorrendo aprendizagem significativa nos alunos que participam das oficinas, a fim de que os mesmos possam estabelecer conexões mais claras e significativas nos seus estudos. O projeto começou a aplicação da construção de mapas conceituais na turma que está em processo de maior desenvolvimento, denominada de Módulo Avançado II. A turma é composta por três alunos do ensino médio e fundamental e tem como conteúdo a ser desenvolvido introdução à eletrônica, robótica e programação por meio da placa eletrônica Arduino. Os mapas conceituais foram usados em dois momentos: na introdução de todas as aulas, relembrando o conteúdo já estudado anteriormente; e nos relatórios construídos pelos alunos após o término de projetos. Dos resultados encontrados até o momento, obteve-se que todos os mapas conceituais apresentados possuem os elementos considerados fundamentais para o conteúdo. Destaca-se também que todos os projetos realizados utilizando esse método de avaliação foram bem sucedidos. Esse elemento de avaliação foi fundamental para analisar a aprendizagem significativa obtida até o momento, assim como a evolução na forma de interpretação do conteúdo por todos os alunos do projeto.

Palavras-chave: mapas conceituais; aprendizagem significativa; oficinas de aprendizagem; arduino.