A presente pesquisa buscou problematizar como os aspectos histórico-culturais e sociais de gênero influenciam na ocupação e profissionalização do magistério e dos espaços de exercício da docência. Seu enfoque principal está na feminização do magistério, ao considerar o conceito de gênero como feminilidades e masculinidades que são estabelecidas no âmbito cultural. A temática, tendo como foco central a feminização do magistério, em torno da qual se realizou a pesquisa, além de ser uma expressão pessoal, torna-se significativa em termos acadêmicos, visto que, os índices de materiais apresentados e disponíveis podem ainda exercer grandes dimensões. Como no caso, em que, de acordo com uma das plataformas utilizadas para revisão bibliográfica, que contêm uma coleção de periódicos científicos, pesquisando-se pelo descritor “feminização do magistério” e refinando pela área temática de Educação e pesquisas educacionais, de coleções brasileiras, encontram-se cinco resultados de artigos publicados sobre a temática entre os anos de 2004 a 2018.Com base em abordagem metodológica qualitativa, bibliográfica e empírica, a pesquisa constitui-se por aparatos históricos e atuais sobre Educação e Pedagogia, dentro de seus contextos, e também, por um estudo de caso com duas alunas (egressas) e uma professora inseridas na modalidade de ensino Normal, ao qual se estabeleceu a relação dialética entre os fatores individuais e sociais que refletem nos papéis por elas exercidos. Os resultados obtidos na pesquisa expressam fundamentos relacionados à maternagem, afetividade, vontade, etc. Além disso, o conceito de ideias sobre Pedagogia, feminização do magistério, história da educação e concepções de Educação para homens e mulheres a partir de diferentes aspectos, contribuirão no sentido de fundamentar as raízes que regem as práticas educacionais existentes e como eram utilizadas em seu contexto, considerando-se os vieses Gênero e Educação. Assim como, tendo como base as revisões bibliográficas, dentro das problematizações educacionais, aproximadas com a história da educação brasileira e da Pedagogia, em cenários, que se dispersam por relações humanas de poder e de cultura, revelam-se aparatos que até hoje, estabelecem determinações nas ações de sujeitos e grupos, superados ou mantidos ao tempo de cada indivíduo e sociedade. Para fundamentação teórica e sustentação das análises, encontra-se respaldo em autoras(es) como Guacira Lopes Louro, Flávia Obino Correa Werle, Nísia Floresta, José Carlos Libâneo, entre outros.