ESTRATÉGIAS DE APLICAÇÃO SISTÊMICA DE FLÚOR: um estudo comparativo entre Peru e Brasil

Sally Sendy León Robles, Renita Baldo Moraes, Suzane Beatriz Frantz Krug

Resumo


Introdução: O flúor sistêmico é um dos componentes chaves na prevenção da cárie dentária. A sua administração, principalmente através da água potável e do sal, tem demonstrado eficácia na redução da incidência de cáries. Objetivo: Investigar as estratégias de aplicação de flúor sistêmico no Peru e no Brasil para a prevenção da carie dentária. Método: O presente estudo trata-se de uma revisão de literatura realizada através da coleta de dados, foram considerados artigos originais, disponíveis nas seguintes bases de dados: Web of Science, PubMed e SciELO e as leis em bases governamentais (Minsa - Peru, Ministério da Saúde - Brasil). As palavras chaves foram (flúor OR fluoretos) AND (política OR programa). Resultados: Para compor este estudo, foram utilizados 10 textos. A fluoretação da água, no Brasil, é uma prática comum e regulamentada pelo Ministério da Saúde desde 1974, sendo que a concentração de flúor deve ser mantida entre 0,6 e 0,8 mg/L. Além disso, em 1978, especialistas brasileiros no Seminário sobre Prevenção da Cárie Dentária decidiram que o processo de fluoretação das águas seria a prática mais viável no país. Já no Peru as tentativas de fluoretar a água em 1950 e 1970, foram suspensas logo depois, levando o país a adotar uma nova estratégia, a fluoretação do sal, que se tornou uma prática cotidiana desde 1985, para isso, a regulamentação estabelece que o sal deve conter entre 200 e 250 mg/kg de flúor. Considerações finais: Ambos países utilizam a fluoretação como estratégia de saúde pública para prevenir a cárie dentária, mas a implementação e a regulamentação variam. O Brasil adota a fluoretação da água, enquanto o Peru incorpora a fluoretação no sal.

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