Introdução: a ansiedade em universitários é um tema importante, devido ao seu impacto na saúde mental e de qualidade de vida. A proporção de indivíduos com problemas de saúde mental vem aumentando, chegando a 50% em alguns países. Objetivo: avaliar o perfil de universitários com sintomas subjetivos de ansiedade, segundo indicadores demográficos, hábitos de vida e ritmo intestinal. Método: estudo transversal com universitários que reportaram sintomas subjetivos de ansiedade, de ambos os sexos. Utilizou-se um questionário autopreenchido, contendo questões sobre dados demográficos, hábitos de vida e ritmo intestinal, avaliado pela Escala de Bristol. Resultados: avaliou-se 50 indivíduos, com prevalência do sexo feminino (68,0%). A maioria dos indivíduos tinha nível superior incompleto (88,0%), eram solteiros (88,0%), trabalhavam (94,0%), ingeriam bebidas alcoólicas (78,0%) e não fumavam (96,0%). Em relação à saúde, 68,0% relataram bom estado de saúde, porém, 58,0% indicaram sentirse às vezes estressados, vivendo razoavelmente bem, enquanto 28,0% relataram estar quase sempre estressados, enfrentando problemas com frequência. Quanto ao ritmo intestinal, 68,0% relataram ritmo adequado. Considerações finais: o estudo revelou que, embora a maioria dos universitários relatou bom estado de saúde, os níveis de estresse são expressivos, sendo necessário o desenvolvimento de estratégias e/ou intervenções não medicamentosas para o gerenciamento da ansiedade nesta população.