OFICINA SOBRE TUBERCULOSE E HEPATITE C PARA O CONTROLE SOCIAL ATUANTE NO SISTEMA PRISIONAL

Marcela Haupt Bessil, Tiago Antônio Heringer, Daiane Raquel Kist Back, Pauline Schwarzbold, Karine Zenatti Ely, Lia Gonçalves Possuelo

Resumo


Introdução: Considerando a vulnerabilidade às doenças infecciosas, a elevada carga de tuberculose no sistema prisional do Rio Grande do Sul e a falta de conhecimento sobre o número de pessoas infectadas pela hepatite C, são necessárias diferentes estratégias para diagnóstico e tratamento. É necessário atuar em diferentes frentes, como o controle social atuante dentro dos estabelecimentos prisionais. Objetivo: Proporcionar um espaço de discussão sobre tuberculose e hepatite C nas prisões através de estratégias de comunicação e educação em saúde com o controle social atuante no sistema prisional no Rio Grande do Sul. Metodologia: Foi elaborada uma cartilha informativa sobre vigilância em Saúde, tuberculose e hepatite C. Foram realizadas oficinas em sete regiões no formato presencial e duas oficinas online, sendo uma oficina com duas regiões em conjunto onde foram abordadas as formas de prevenção, diagnóstico e tratamento da tuberculose e hepatite C. Resultados: Participaram 78 membros da sociedade civil nas oficinas. Estiveram presentes membros da Igreja Universal, representantes da Pastoral Carcerária, do Conselhos da Comunidade, dos Narcóticos Anônimos, da Organização dos Advogados do Brasil (OAB), e do Judiciário. Vale destacar que foi unânime que os representantes do controle social nunca haviam participado de capacitações ou atividades voltadas especificamente para eles que atuam no sistema prisional. Conclusão: Acredita-se que o controle social atuante no sistema prisional possa ser um multiplicador de informações sobre saúde para com comunidade carcerária, bem como um aliado na busca por diagnóstico e tratamento de casos identificados, assim como seus contatos.

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