PREVALÊNCIA DE USO DE DISPOSITIVOS ELETRÔNICOS PARA FUMAR ENTRE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS DO RIO GRANDE DO SUL

Silvio Augusto Ortolan, Chana de Medeiro da Silva, Ivy Bastos Ramis, Bruna Bombel da Luz, Lia Gonçalves Possuelo

Resumo


Introdução: Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs) são cigarros não convencionais, também conhecidos como cigarros eletrônicos ou vape, que entregam nicotina líquida aos usuários. O produto é proibido no Brasil desde 2009. A prevalência de uso no sul do país ainda é pequena entre homens (5,7%) e mulheres (1,8%), porém os jovens adultos (18 a 24 anos) e com maior escolaridade usam mais DEFs (93,2%) do que cigarros convencionais (72,6%). Objetivo: descrever a prevalência de uso de DEFs por estudantes universitários do Rio Grande do Sul. Método: pesquisa observacional, transversal e prospectiva, com a aplicação de um questionário eletrônico autoguiado, a fim de identificar o perfil dos usuários de DEFs em duas universidades do Rio Grande do Sul. Foram extraídos dados parciais de uma pesquisa, coletados no período de maio e setembro de 2024. Resultados: 353 universitários responderam ao questionário, sendo 76,2% do sexo feminino, com idade mediana de 23 (20-28) anos e na maioria vinculado à cursos de graduação (73,7%). O perfil de tabagismo é de 12,2% de fumantes tradicionais. O percentual de estudantes que experimentaram o cigarro eletrônico é de 47% (166 pessoas). Apenas 8 (2,3%) estudantes são usuários de DEFs, sendo que a maior parte relatou uso associado à dependência nicotínica e aquisição do produto em lojas físicas. Considerações finais: houve maior adesão ao questionário pelo público jovem, feminino e com vínculo de graduação. A prevalência de experimentação é alta, quase metade da população, porém o uso de DEFs é relativamente baixo.

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