QUEBRANDO BARREIRAS: QUALIDADE DE VIDA DOS SERVIDORES PENITENCIÁRIOS SOB UMA NOVA PERSPECTIVA

Daiane Raquel Kist Back, Julia Yung de Oliveira, Gabriela Porto, Tiago Antônio Heringer, Lia Gonçalves Possuelo, Suzane Beatriz Frantz Krug

Resumo


Introdução: A qualidade de vida dos servidores penitenciários representa um pilar fundamental para a implementação de políticas públicas, impactando diretamente na segurança, custódia e eficácia na prestação de cuidados às pessoas privadas de liberdade (PPL). O reconhecimento de situações estressantes, tais como, sobrecarga de trabalho, violência e constante ameaça à integridade física, exige a implementação de estratégias eficazes para promover o bem-estar dos servidores. Objetivo: Mensurar o nível de qualidade de vida dos servidores penitenciários do Rio Grande do Sul (RS). Método: Estudo transversal envolvendo servidores penitenciários do RS. A coleta de dados foi realizada a partir do World Health Organization Quality of Life-bref entre julho e setembro de 2024, pelo Google Forms. A avaliação foi realizada por níveis: muito boa (5), boa (4 – 4,9), regular (3 – 3,9) e necessita melhorar (1 – 2,9). Este trabalho obteve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Como resultado parcial, 441 servidores penitenciários participaram da pesquisa. Dados parciais indicam nível regular de qualidade de vida (3,5). Tais resultados indicam um perfil de participação feminino 225(51%), mesmo em um ambiente de trabalho, predominantemente, masculino. Há uma tendência de redução do nível de qualidade de vida (3,2) entre os servidores à medida que aumentam os anos de serviço. Considerações finais: A qualidade de vida dos servidores penitenciários pode ser mensurada, evidenciando a necessidade de estratégias para melhorarem o desempenho, a satisfação e a resiliência dos servidores penitenciários, criando uma estrutura equilibrada e humana nas prisões, contribuindo de forma indireta na ressocialização das PPL.

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