O presente artigo é uma análise sobre a produção do espaço portuário, e as implicações em relação ao Desenvolvimento Regional Sustentável (DRS), e o objeto de estudo refere-se ao Porto do Itaqui, localizado na cidade de São Luís - MA. Para tanto, expõe-se sobre a contextualização histórica do sistema portuário nacional, e do Porto do Itaqui, e posteriormente, aborda-se a concepção teórica que sustenta tal análise, por meio do estudo da produção do espaço, as configurações ambientais e a sustentabilidade. Dessa forma, há apropriação da teoria do desenvolvimento capitalista desigual proposto por Neil Smith (1988), Milton Santos (2006) que evidenciam as crises do capitalismo, relações do capital, natureza e espaço.  Aborda-se ainda sobre as concepções marxistas ambientais, de acordo com Foster (2015), no que se refere à “necessidade de regulação racional entre seres humanos e natureza como fundamental à criação de uma sociedade sustentável para além do capitalismo” (p. 84), e Marx defende ainda em O Capital uma sociedade ou nação não são “proprietários da terra”, e sim “beneficiários”, devendo conservá-la para que as gerações seguintes possam usufruir. Mészáros (2011) que aborda sobre os impactos da crise estrutural do capital sobre a natureza, dentre outros que conceituam e discutem a relevância da questão ambiental. E como metodologia destaca-se o método materialismo histórico dialético, e com análise documental e bibliográfica. E as considerações finais aqui pautadas, consistem nos questionamentos ainda não sanados, pois precisam ser investigados, com maior profundidade, os impactos ambientais causados direta e indiretamente pelo porto.