Esse artigo tem como objetivo compreender de que forma a possível autonomia editorial da Pública – Agência de reportagem e jornalismo investigativo – possibilita a expansão das liberdades individuais, de Amartya Sen (2010), e, logo, tem condições de promover o desenvolvimento. A análise se dá a partir de dados coletados em entrevistas com repórteres da agência e se a partir de uma adaptação do protocolo teórico-metodológico proposto por Richard Johnson, o circuito da cultura, que traz categorias pré-definidas. O estudo verificou que a autonomia da Pública em sua estratégia produtiva, e tendo como foco de suas investigações as fragilidades sociais, contribui para a expansão das liberdades.