O presente artigo tem como objetivo analisar a relação entre os Institutos Federais com sede na região sul do Brasil e o incentivo do uso de Tecnologia Social nos Núcleos de Inovação Tecnológica destas instituições. Estas tecnologias tratam-se do resultado da ação de um coletivo de produtores sobre um processo de trabalho, em um ambiente em que princípios da autogestão permitem uma modificação no produto gerado, passível de ser adaptada e reproduzida. O estudo considerou legislações referentes à criação e expansão da Rede Federal de Educação Profissional e dos Institutos Federais brasileiros. Da mesma maneira abrange fatos históricos sobre as políticas de desenvolvimento regional no país e legislações de concepção dos Núcleos de Inovação Tecnológica na esfera pública nacional. Os resultados evidenciam que o nível de entendimento do conceito de Tecnologia Social é diferenciado nos órgãos pesquisados. As ações desenvolvidas por estes núcleos abrangem a difusão de conhecimento e em menor número o registro de patentes. Levando a crer que apesar das leis de incentivo a inovação, como a Lei da Inovação e o Marco Legal da Ciência e Tecnologia, que pesquisa básica não conduz diretamente à pesquisa aplicada, e esta por sua vez não produz inovações automaticamente.