O artigo apresenta uma reflexão sobre o modelo centralizado de produção de Energia Elétrica no Brasil, baseado na matriz hidrelétrica com grandes obras. Esse modelo é pensado de forma vertical, de cima para baixo. A interligação Norte/Sul, fez da energia elétrica uma mercadoria, uma commoditie, que favorece o desenvolvimento do Hidronegócio. Esse modelo atende os interesses de grandes grupos econômicos, empreiteiras, bancos, fornecedoras de equipamentos, grandes consumidores e empresas de consultoria que visam unicamente o aumento dos seus lucros.  Para se contrapor a esse modelo perverso que concentra e exclui é necessário que ocorra a desconcentração da produção de energia elétrica e o aproveitamento dos potenciais regionais, como a biomassa residual, possibilitando o empoderamento das comunidades, promovendo o desenvolvimento regional.

Palavras-chave: Hidronegócio, Descentralização/Desconcentração e Desenvolvimento Regional.