O presente estudo faz parte de uma pesquisa em curso de minha dissertação com o propósito de analisar a dialética geopolítica marcada pelo conflito das territorialidades local, regional e global que assumem o confronto das contradições nas redes de relações entre os agentes sociais – comunidades remanescentes de quilombos de Alcântara, ainda sem titulação definitiva de seus territórios. Com apoio do Estado brasileiro no processo de expansão do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) foi lançado na perspectiva de alcançar um projeto espacial competitivo nos marcos de uma nova ordem mundial definida pela reestruturação produtiva do capital global. A ampliação do projeto e suas bases revelam interesses imperialistas que  se explicitam pelo  claro controle monopolista das tecnologias espaciais, em especial, dos Estados Unidos da América como principal influenciador para abertura comercial do CLA.