A CENTRALIDADE DO EMPREGO EM AGLOMERADOS URBANOS NÃO METROPOLIANOS

Isabela Barchet, Josué Bengtson Brasil Rodrigues

Resumo


O presente estudo tem por objetivo geral identificar e analisar os níveis de centralidade existentes entre os oito municípios que compõem a Microrregião de Campo Grande/MS para os anos de 2000 e 2014. De forma específica buscou-se verificar quais são os setores produtivos motores da microrregião, estimar o multiplicador regional do emprego para cada município, a fim de observar a magnitude do impacto dos setores produtivos motores na geração de emprego formal e, encontrar o potencial de atratividade exercido por cada município por meio do Índice de Centralidade. A abordagem teórica baseia-se na Teoria do Lugar Central, proposta por Walter Christaller. Para a realização do estudo foram coletados dados da Microrregião de Campo Grande sobre a população e o emprego, e na sequência, estimados indicadores de análise regional, tais como, o quociente locacional (QL), o multiplicador regional do emprego (EB) e o índice de centralidade (IC). Os resultados obtidos mostram que, durante o período 2000 e 2014, a cidade de Campo Grande, manteve-se como o lugar central da Microrregião. Observou-se que todos os municípios da MCG apresentaram aumento de emprego que variou de 43% a 72% ao longo do período analisado. Em adição, verificou-se que os setores de Serviços (26,5%), Administração Pública (26%) e Comércio (21%) absorveram quase 74% do posto de trabalho da MCG no período em análise. Agricultura, Indústria Extrativa e Administração Pública, podem ser considerados os setores produtivos motores da economia da microrregião.


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ISSN 2447-4622