AS AÇÕES DAS INSTITUIÇÕES PARA A SUSTENTABILIDADE DOS LAGOS DA AMAZÔNIA: O CASO DO COMPLEXO MACURICANÃ.

William de Souza Barreto, Carlos Alberto Cioce Sampaio, Cristiane Mansur de Moraes Souza, Oklinger Mantovaneli Junior

Resumo


Este ensaio tem como tema central investigar as ações das instituições ligadas ao meio ambiente e a sua contribuição no acirramento do conflito pelo uso e/ou preservação dos recursos comuns dos lagos da região Amazônica. É sabido que os recursos pesqueiros dos lagos da Amazônia são imensuráveis. Contudo, tem-se observado que, mesmo com todas as políticas públicas voltadas para esse setor ainda são grandes os indícios de exploração desordenada gerando impactos negativos tanto econômicos quanto ambientais. A metodologia adotada foram a bibliográfica, a documental e o estudo de campo, segundo Gil (2000, p.59) destaca que: “os estudos de campo procuram muito mais o aprofundamento das questões propostas do que a distribuição das características da população segundo determinada variáveis”. Este estudo demonstra por meio da teoria da cooperação, como esta se posiciona para promover a sustentabilidade dos acordos e não considerá-la como se fosse assumida como um fim em si mesmo, tendo como contraponto uma situação resultante do conflito entre os atores locais, tal como normalmente é vista. Portanto, a cooperação dos atores locais pode funcionar como um meio de prevenção quer da pesca quer dos rendimentos dos pescadores e que ponderações permanentes possam arriscar questionar princípios subjacentes às práticas individualistas, quer sejam ao nível de defesa de interesses próprios, muitas vezes consentida por trás da discussão e aprovação de legislação, quer sejam ao nível da própria exploração direta dos recursos, sem consciência de bem futuro.


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ISSN 2447-4622