ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE OS PROGRAMAS DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NA AMÉRICA LATINA: O CASO DA BOLÍVIA E DO BRASIL

Autores

  • Indaia Dias Lopes Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - Unijuí
  • David Basso Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - Unijuí
  • Dedilhana Lamare Manjabosco Hubner Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - Unijuí
  • Denize Grzybovski Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - Unijuí e Universidade de Passo Fundo - UPF

Resumo

Este estudo tem como objetivo apresentar uma visão geral dos programas de alimentação escolar na América Latina, considerando especialmente as experiências desenvolvidas na Bolívia e no Brasil. Mais especificamente pretende-se verificar a existência de um marco legal que regulamente a presença de agricultores familiares como fornecedores para a alimentação escolar e os principais desafios enfrentados pelos governos destes países para a efetividade destes programas. Para a realização do estudo utilizou-se basicamente de pesquisa bibliográfica e documental. Na Bolívia apenas em 2014 foi regulamentada nacionalmente a alimentação escolar, tendo como objetivo universalizar este serviço e incluir agricultores familiares como fornecedores. No caso brasileiro, a alimentação escolar tem vida mais longa, mas só a partir de 2009 é que foi regulamentada a participação de agricultores familiares como fornecedores para o programa. Constatou-se que os programas de alimentação escolar vêm sendo desenvolvidos nestes países com o intuito de, por um lado, oferecer uma alimentação saudável e nutritiva aos alunos e, por outro, estimular a presença de agricultores familiares neste mercado institucional, favorecendo a economia local. No caso boliviano, foram identificadas dificuldades por parte da organização dos agricultores familiares locais para fornecer produtos de qualidade, sanitariamente adequados e nas quantidades solicitadas. O Brasil também enfrenta muitos desafios em seu programa, pois a compra direta de produtos da agricultura familiar em vários municípios ocorreu sem o devido preparo dos agricultores.

Biografia do Autor

  • Indaia Dias Lopes, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - Unijuí
    Bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Santa Maria – UFSM. Aluna no Curso de Mestrado em Desenvolvimento Regional pela Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul – Unijuí. Bolsista PROSUP/CAPES.
  • David Basso, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - Unijuí
    Doutor em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ. Docente permanente do Programa de Pós-Graduação (mestrado e doutorado) em Desenvolvimento Regional (PPGDES) na Unijuí. Editor da revista Desenvolvimento em Questão (ISSN 2237-6453).
  • Dedilhana Lamare Manjabosco Hubner, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - Unijuí
    Bacharel em Psicologia pelo Centro Universitário Franciscano – Unifra. Especialista em Gestão de Pessoas pela Fundação Getúlio Vargas/Passo Fundo – FGV. Aluna no Curso de Mestrado em Desenvolvimento Regional pela Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul – Unijuí. Bolsista PROSUP/CAPES.
  • Denize Grzybovski, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - Unijuí e Universidade de Passo Fundo - UPF
    Doutora em Administração pela Universidade Federal de Lavras – UFLA. Docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Administração (PPGAdm) na Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis (FEAC) na Universidade de Passo Fundo – UPF. Professora Convidada no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional na Unijuí.

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Publicado

2017-10-09

Edição

Seção

VIII SIDR - Eixo 3 - Redes, Sociedade e Políticas Públicas em contextos regionais