ESCALAS ESPACIAIS E CONFIGURAÇÃO REGIONAL NO PROCESSO DE PLANEJAMENTO: ALGUMAS EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS

José Carlos Severo Corrêa, Rogério Leandro Lima Silveira, Rosane Bernardete Brochier Kist

Resumo


O presente trabalho tem como objetivo a partir de uma breve reflexão teórica especificamente em torno da escala espacial analisar empiricamente como uma região em seu processo de planejamento para o desenvolvimento articula-se com as demais escalas a ela inerentes. Metodologicamente o trabalho caracteriza-se como de caráter analítico, descritivo e exploratório e refere-se a região de abrangência do Conselho Regional de Desenvolvimento Alto Jacuí, no Rio Grande do Sul. Procura-se a partir da reflexão teórica encontrar evidência que empiricamente configuram a noção de escalas espaciais como fruto de um processo de construção social, decorrentes dos embates e disputas políticas em contexto específico, de tal forma que não é possível se estabelecer um regramento uniforme no comportamento dos atores regionais diante das particularidades de cada escala com a qual se defrontam ou mesmo a delimitam de acordo com seus interesses. Conclui-se que as escalas configuram-se como importantes elementos de interpretação das articulações regionais, desde que compreendidas como processos mutantes de acordo com seus contextos específicos dado que são uma construção social. E que no caso dos Coredes em geral e do Alto Jacuí em particular isso fica muito evidente sobretudo nas relações intrarregionais, como no caso da Universidade e da Associação de Municípios.

Palavras-chave: escalas espaciais. Coredes. Alto Jacuí.


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ISSN 2447-4622