Análise das políticas públicas contra a seca no Semiárido nordestino

Carlos Eduardo Pereira do Nascimento, Maria Daniele Cruz dos Santos

Resumo


Este trabalho tem como objetivo analisar as políticas públicas no combate à seca através de instituições que estão engajadas neste movimento, direta ou indiretamente (IAA, DNOCS, SUDENE, CVSF, BNB etc.), a fim de entender suas ações e como são definidas na tentativa de melhorar a vida no Semiárido e entender os avanços e/ou retrocessos da atuação do governo contra esse fenômeno natural evidenciando períodos (1877/1879, 1979/1984, 2012 etc.) que trazem à tona a seca como aspecto marcante das mazelas, condicionante de miséria, pobreza, deterioração do solo, fonte limitada de água etc., que marcam a ação das políticas públicas. A metodologia se deu por meio de pesquisa bibliográfica a literatura que verse sobre os temas: políticas públicas, Semiárido, desertificação, história das secas, presentes em livros e artigos científicos explorando as políticas apresentadas pelo governo em suas diversas instâncias e suas repercussões no embate contra a seca. O que se propõe com este estudo é um arquétipo que norteie o desenvolvimento sustentável da região, desmistificando as problemáticas e as tentativas frustradas de combate à seca e seus efeitos. Contudo, levar em conta não somente a questão do espaço, mas também as condições socioeconômicas, sempre sendo ligadas a seca. O Nordeste é dotado de recursos naturais, de gente inteligente e versátil. As plantas xerófilas são mecanismos naturais que podem ser aproveitados para melhorar questões ligadas ao fenômeno seca. Nenhum país semiárido do mundo dispõe de um conjunto de plantas xerófilas, valiosas, como os existentes aqui.

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ISSN 2447-4622