Dadas as condições brasileiras relacionadas à distribuição de renda, enraizada em um processo histórico estruturalmente heterogêneo, este artigo evidencia uma parcela de desigualdade no mercado de trabalho, por meio de um estudo econométrico com base de microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) no ano de 2015. Para atender o objetivo proposto, foram extraídas particularidades da população masculina ocupada no referido ano na região Sul do país. Sob o enfoque de análise dos diferenciais salariais, foi utilizado o modelo de correção Heckman, através da equação minceriana para a equação dos salários. Identificou–se uma diferença considerável na disparidade salarial que leva a concluir que parte dos ganhos de produtividade gerados pelo capital humano na produção são qualificados por meio da educação.