RESUMO: Este artigo inquire a apreciação da espacialidade territorial sobre as contribuições diretas e indiretas, bem como a inatividade institucional do Arranjo Produtivo Local de União da Vitória (PR) e Porto União (SC), conhecido como APL da Madeira. O qual destacava-se por ser uma organização associativa voltada à divulgação da identidade produtiva vocacional dois municípios e o fortalecimento do setor madeireiro regional. Contando com aporte e esforços empenhados por agentes públicos e privados, sobretudo na consolidação da identidade local como polo madeireiro de destaque no cenário regional e nacional, dos quais realizaram uma série de feitos para ampliar mercados, obter conhecimento e novas tecnologias. Porém, umas séries de fatores externos e internos contribuíram para que este APL, tido como de sucesso, viesse a perder força, e paralisar suas atividades. O método utilizado para este artigo partiu de procedimento bibliográfico e documental, e o objetivo exploratório-descritivo, com aplicação de entrevistas semiestruturadas, direcionados aos idealizadores e executores destas ações coletivas, a fim de analisar a organização e principalmente sua descontinuidade. Conclui-se que apesar de não apresentar um processo linear, o fato de promover estratégias e empreender atividades, desde a realização de feiras a níveis internacionais, missões técnicas e comerciais ao exterior, rodadas de negócios, treinamentos específicos entre outros, oportunizou alcances que jamais teriam sido obtidos se não fossem alcançados em conjunto. Assim como sua paralização institucional foi uma grande perda para o avanço das discussões e ações para como o desenvolvimento local, regional e territorial.