CONSIDERAÇÕES SOBRE A (RE) ORGANIZAÇÃO DA REDE URBANA NO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL
Resumo
A proposta do texto é tecer algumas reflexões sobre a (re) organização da rede urbana na região Noroeste do Estado do RS, enfatizando os municípios de Santa Rosa, Santo Ângelo e Ijuí, que configuram-se como polos de atração de um entorno que esvazia. Verifica-se uma (re) organização da estrutura espacial atual do território, com a inserção de municípios que apresentam novos elementos, provocando mudanças espaciais significativas. Buscamos examinar a evolução da rede urbana na região noroeste a partir dos seguintes estudos publicados pelo IBGE: Esboço preliminar da divisão do Brasil em espaços homogêneos e espaços polarizados (IBGE, 1967), Regiões Funcionais Urbanas (IBGE, 1972) e os estudos Regiões de Influência das Cidades/REGIC dos anos de 1987, 1993 e 2007, destacando a posição de cada cidade na rede urbana ao longo das quatro décadas (1967-2007). Um esforço de classificação dos diferentes municípios brasileiros no âmbito da rede urbana implica em estabelecer comparações e relações entre as diferentes aglomerações. As redes articulam escalas, do local ao mundial, e não podem ser compreendidas sem sua vinculação concreta ao território. A rede urbana representa, portanto, um dos recortes espaciais possíveis para compreender a organização do espaço contemporâneo. Novas perspectivas se abrem em relação aos papéis a serem delineados por cidades como os exemplos citados no texto, o que estimula novas interrogações para pensarmos a (re) organização das cidades, as relações entre cidade e região, bem como compreender as funções dessas cidades no âmbito da rede urbana.
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