Pluriatividade gera plurirrendimentos que demandam múltiplos controles dos proprietários de estabelecimentos rurais, especialmente os que possuem em seu rol de atividades, as não-agrícolas. Um método integrado de gestão econômica se faz necessário para facilitar a administração sistêmica da propriedade. O presente artigo objetivou, através dos modelos propostos por CEPEA (2015) para a gestão de custos de produção e operação de fazendas, e BATALHA (2007) com o modelo de gestão agroindustrial, adaptar e propor um modelo sistêmico de apuração dos resultados econômico-financeiros para a gestão de estabelecimento rural pluriativo. Foi realizado um estudo de caso em um estabelecimento rural de Vila Maria – RS que possui pluriatividades (lavoura e agroindústria de panificados) para levantar as atividades do mesmo, sem a intensão, nesse momento, de fazer o levantamento dos custos e receitas, nem do resultado do negócio. Constatou-se que a adaptação do método oportuniza uma visão sistêmica do estabelecimento rural, incluindo a produção agrícola, foco da proposta do CEPEA (2015), com a agroindústria, discutido por BATALHA (2007). Através da adaptação desses dois métodos foi possível apresentar aos proprietários uma proposta completa de apuração do resultado econômico-financeiros para cada atividade e para o todo, bem como possibilitar maior foco na gestão do negócio objetivando a eficácia do estabelecimento rural.