PLANTAS MEDICINAIS: ROMPENDO FRONTEIRAS ÉTNICAS.

Autores

  • Vandreza Amante Gabriel Universidade Regional de Blumenau (FURB).
  • Leonilda Weslling Universidade Regional de Blumenau (FURB).

Resumo

Neste artigo iremos apresentar o uso de plantas medicinais por dois grupos culturais diferentes: os Mbyá-Guarani do tekoá vy’a em Major Gercino (SC) e os descendentes de origem alemã da Vila Itoupava, Blumenau (SC). A intenção é fazer uma reflexão sobre etnicidade e identidade cultural nas práticas de saúde relacionadas ao território. Iremos cruzar as informações embasadas pela etnografia que são partes de duas pesquisas de doutorado para entender o uso das plantas medicinais nos diferentes contextos comparando as informações. A partir do contato estabelecido entre os grupos com o processo de colonização ocorreram trocas de conhecimentos que solidificou as práticas relacionadas à saúde nos primeiros anos da Colônia, impactando decisivamente no desenvolvimento regional. Acreditamos que identificar as semelhanças e diferenças nas práticas cotidianas relacionadas à utilização de plantas medicinais é uma maneira de perceber as mudanças e permanências nas práticas de saúde dos grupos pesquisados, respeitando a diversidade cultural e especificidades e cada um deles.

Biografia do Autor

  • Vandreza Amante Gabriel, Universidade Regional de Blumenau (FURB).
    Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional – PPGDR da Universidade Regional de Blumenau (FURB). O presente trabalho foi realizado com apoio do Auxílio FURB e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001, Portaria Nº 206, de 4 de setembro de 2018.
  • Leonilda Weslling, Universidade Regional de Blumenau (FURB).
    Doutora em Desenvolvimento Regional (FURB).

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Publicado

2019-10-25

Edição

Seção

IX SIDR - Eixo 4 - A dimensão cultural nos processos e políticas de Desenvolvimento Regional