CADEIAS GLOBAIS DE VALOR: A INSERÇÃO DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

Gabrieli dos Santos Amorim, Camila Weber, Nilson Luiz Costa, Daniel Arruda Coronel

Resumo


O agronegócio ao incorporar-se a progressos técnicos e inovadores em seus diversos setores, impulsionado pela crescente demanda de alimentos, que passa a exigir do mercado mundial maior agregação de valor em seus produtos finais, este fato desafia os países a evoluir de maneira competitiva e sustentável para atender a demanda, conquistar e manter espaço no mercado internacional através das cadeias globais de valor. O objetivo do trabalho é identificar qual é a posição do agronegócio brasileiro nas cadeias globais de valor, analisando sua participação nas importações e exportações no mercado global, através da utilização de dados secundários das bases estatísticas da AGROSTAT (MAPA) e Comex Vis (MDIC), para obtenção dos dados referentes a cadeia do complexo da soja brasileira e sua relação com a China, Estados Unidos e Argentina. A relação bilateral com a China levou o Brasil a mudança em seu perfil exportador, direcionando-se a exportação de produtos primários com níveis proporcionalmente baixos de processamento, tornando-se um importante importador de produtos manufaturados. A soja e sua importância como matéria prima exportada deve levar o Brasil a desfiar-se a aumentar sua capacidade tecnológica, agregando valor, para crescer dentro das cadeias globais de valor. A soja inda impulsiona a relação dentro dessa cadeia global no âmbito das importações, pois os insumos para a sua produção em grãos, são oriundos de países agregados na cadeia global de valor.


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ISSN 2447-4622