Este artigo objetiva fazer análise dos fatores naturais e antrópicos de um recorte da comunidade Coripós, Blumenau (SC) pós-desastre de 2008, a fim de identificar a capacidade de resiliência socioecológica do local. A metodologia é uma pesquisa exploratória – descritiva dividida em 2 etapas: i) análise dos fatores físico-naturais do recorte, com intuito de identificar os agravantes da problemática e; ii) a vulnerabilidade à ocupação, feito por meio da tabela de classificação da vulnerabilidade a desastres socioambientais e um mapa. A definição do recorte de estudo foi evidenciada pela vivência dos Autores na comunidade Coripós, bairro Escola Agrícola, Blumenau (SC) e suas problemáticas socioambientais. No ano de 2018, completou 10 anos do desastre que atingiu a comunidade. Para fins de prevenção, é importante monitorarmos a comunidade e suas dinâmicas.  As interações entre os elementos do sistema socioecológico da comunidade Coripós indicam ocupação irregular em áreas de preservação permanente, degradação ambiental e falta de participação social dos usuários. A destruição do ambiente florestado, cortes e aterros nas encostas e canalização dos córregos são encontradas em toda a área. Os recursos naturais da área estão sendo deliberadamente destruídos. O sistema não está resiliente e caminha para a insustentabilidade.