A educação profissional no Brasil passou por diferentes fases e em cada uma delas tinha diferentes motivações. As primeiras escolas técnicas brasileiras, de 1909, tinham como objetivo atender os menos favorecidos e excluídos da sociedade para torná-los “úteis” à sociedade. Já em 1959, os CEFET passavam a disponibilizar o ensino para tecnólogos e engenharias, dando menor prioridade à oferta do ensino médio. A partir de 2002 teve início uma expansão da Rede Federal que resultou na criação dos IF em 2008. Dentre as finalidades do IF está a oferta de educação profissional e tecnológica em todos os níveis a fim de contribuir com o desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional brasileiro. Fazem parte da estrutura das ICT os NIT, que têm como finalidade gerir as políticas institucionais de inovação e a relação com as empresas nos órgãos onde passaram a ser implantados. Sendo assim, todas as unidades da Rede Federal, que também são definidas como ICT, gradativamente precisaram se adequar a esta realidade. Assim, o objetivo deste artigo foi realizar uma reflexão conceitual sobre a educação profissional no Brasil, a criação dos IF e a obrigatoriedade dos NIT, com intuito de estabelecer relações entre estas realidades. Foi realizada pesquisa bibliográfica, abrangendo livros e artigos científicos da área pesquisada, a fim de comparar o pensamento de diferentes autores. Por meio dos materiais coletados, se compilaram as considerações finais, que tratam de como nem todos os investimentos em ciência e tecnologia resultam positivamente para o desenvolvimento regional.