Índices de Desenvolvimento Humano em Municípios Amigáveis a Pessoa Idosa do Sudoeste Paranaense

Autores

• Suelyn Maria Longhi de Oliveira Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Regional - PPGDR/ Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR, Câmpus Pato Branco
• Juliana Mara Nespolo Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Regional - PPGDR/ Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR, Câmpus Pato Branco
• José Ricardo da Rocha Campos Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Regional - PPGDR/ Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR, Câmpus Pato Branco
• Maria Lourdes Bernartt Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Regional - PPGDR/ Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR, Câmpus Pato Branco

Resumo

O presente artigo tem por objetivo analisar a variabilidade da condição de desenvolvimento humano entre cidades amigáveis ao idosos do Sudoeste Paranaense por meio dos índices de longevidade, educação, renda e saúde.  Os índices de desenvolvimento humano (IDH) refletem as condições da população em dimensões essenciais para o progresso a longo prazo em três dimensões básicas do desenvolvimento humano: renda, educação e saúde. Os índices referentes a educação, saúde, longevidade e renda do Instituto Brasileiro de Pesquisa e de Geografia (IBGE) foram submetidos a análise de componentes principais (PCA), em nove municípios: Realeza, Renascença, Santo Antônio do Sudoeste, Dois Vizinhos, Nova Esperança do Sudoeste, Bom Sucesso do Sul, Chopinzinho, Pérola do Oeste e Sulina. Assim, os resultados encontrados mostram que os índices de longevidade e de educação possuem variância significativa entre as dimensões estudadas.  Em conclusão aponta-se que a comparação entre os municípios as dimensões de educação e renda possuem inter-relações positivas, já essa inter-relação não acontece com a longevidade e a saúde, o que entra em divergência a outros estudos que relacionam diretamente a saúde com a longevidade da população. A relevância desse estudo mostra a importante da inclusão da longevidade como uma dimensão básica nos municípios que são Cidades Amigas da Pessoas Idosas, justificado pelo aumento expressivo da população em envelhecimento no mundo.