Design, identidade e território: relato de uma ação extensionista em Comunidades Remanescentes Quilombolas
Resumo
Na contemporaneidade, a maior parte dos bens não são produzidos no mesmo território em que são consumidos, nem carregam atributos que os vinculam a sua comunidade, pertencendo a um sistema sem território. No entanto, há uma carência no sujeito que busca estes produtos de conhecer e reconhecer a história por trás deles. Especialmente no caso da produção oriunda de grupos sociais com forte identificação cultural, como as comunidades remanescentes quilombolas, a valorização das identidades territoriais se torna fundamental para a afirmação do grupo e sua diferenciação nos mercados. Nesse cenário, o design surge como um facilitador, podendo auxiliar a sua promoção em campos de conhecimentos distintos, em consequência, promovendo novas possibilidades e novos caminhos. O presente artigo busca ressaltar a relevância da relação entre design e comunidades, dando ênfase aos grupos quilombolas. Dessa forma, apresenta-se o processo de valorização da identidade de comunidades, considerando um ação extensionista onde foram realizadas ações com o objetivo de afirmar uma imagem identitária coletiva para o território. Assim, o processo foi preparado com o intuito de torná-las reconhecíveis, desenvolvendo e ampliando os conhecimentos a fim de tornar estas referidas comunidades atrativas e independentes, melhorando, entre outros fatores, a sua condição social e econômica.
Palavra-chave: Design. Identidade. Território. Comunidade Remanescente Quilombola.
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