A aviação está passando por um expressivo processo de crescimento, sendo necessária a ampliação de estruturas aeroportuárias para atender a essa crescente demanda. O aumento populacional, por vezes desordenado, inevitavelmente expande as áreas urbanas comprimindo os habitats da fauna. Essa combinação faz com que, inevitavelmente, aeronaves e fauna disputem os mesmos espaços. As interações da fauna com a aviação geram um risco potencialmente elevado, podendo causar acidentes de grandes proporções. O gerenciamento do risco da fauna surge como alternativa para uma redução em nível aceitável do risco para esse tipo de ocorrências. O presente artigo, por meio de uma pesquisa documental e bibliográfica, buscou   analisar e quantificar, por meio de uma abordagem quantitativa, a questão do risco da fauna, no Aeródromo de Taubaté, em que foram utilizados os dados de interações com fauna pertencentes ao CENIPA. Foi levantado que o Aeródromo de Taubaté apresenta um índice relativamente baixo de colisões por cada 10.000 movimentos.