INOVAÇÃO TECNOLÓGICA EM TECNÓPOLES COMO PREMISSA DE PLANEJAMENTO NO DESENVOLVIMENTO URBANO-REGIONAL.

Luis Filipe Zandonadi Cipriano, Cilene Gomes, Daniel José Andrade

Resumo


Esta pesquisa analisa o modelo de uma “Tecnópole” em sua relação com o desenvolvimento econômico, urbano e regional, fundamentado na inovação tecnológica, bem como suas relações com os arranjos produtivos, passando pelos parques tecnológicos, polos tecnológicos (tecnopolos), tecnópoles e cidades da ciência no Brasil e no mundo. Procura-se observar as relações entre inovação e desenvolvimento econômico e social, pela lógica neoschumpeteriana, segundo a qual o desenvolvimento se estabelece por meio de sistemas de inovação consolidados, objeto de forças econômicas e fatores sociais e institucionais que conferem êxito à trajetória tecnológica como forma de desenvolvimento. Também foi considerada a perspectiva da “hélice tripla”, meio de articulação virtuosa entre universidades e centros de pesquisa, empresas, indústrias e governo, como maneira de atingir os processos de inovação que conduzem ao desenvolvimento econômico, social e simultaneamente ao desenvolvimento urbano-regional. Concluindo, foram estudadas as formações de tecnópoles no Japão, na França e nos Estados Unidos, assim como em outras regiões mundiais. No Brasil, identifica-se o forte processo de industrialização das regiões Sudeste e Sul e, consequentemente, a formação das tecnópoles presentes em tais regiões, por meio do programa RS Tecnópole, o projeto Petrópolis-Tecnópolis, os casos da região de São José dos Campos e São Carlos, entre outras. Por conseguinte, observa-se que a sinergia entre as instituições de pesquisa, as empresas e o governo é um aspecto fundamental na constituição de uma “Tecnópole”, entendida enquanto implantação geradora de urbanização priorizada pelo planejamento no desenvolvimento urbano e regional.

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ISSN 2447-4622