A sociolinguística enfatiza que as diferenças linguísticas são uma forma importante de diferenciação cultural que pode ter um impacto significativo na forma como as pessoas compram e consomem produtos e serviços. O teórico Bourdieu destaca o papel do idioma como uma forma de poder simbólico, no qual existe a importância do poder sobre o uso da linguagem para perpetuar a hegemonia e as desigualdades sociais, além de ser fundamental compreender as normas linguísticas e as práticas linguísticas para entender as estruturas de poder e as desigualdades sociais. Já a abordagem de Scott sobre o conhecimento compartilhado destaca a importância das normas sociais e institucionais na moldagem da cognição e do comportamento das pessoas. Já Silverstein diz que a heterogeneidade das práticas linguísticas destaca a importância do contexto social e cultural no uso do idioma, e argumenta ser fundamental entender as normas linguísticas e as práticas linguísticas para compreender a sociedade e o poder. Esses três pesquisadores destacam a importância do poder na estruturação das relações sociais e políticas, com abordagens distintas sobre o poder simbólico, institucional e linguístico, sendo eles inter-relacionados que destacam diferentes aspectos do poder e da sua relação com a linguagem e as instituições sociais. O que gera efeitos para não só o poder econômico como também para a forma de consumo de forma individual e em grupo. O objetivo do artigo é responder a pergunta Como a distância sociocognitiva idiomática se relaciona com a economia? Usamos o método qualitativo e descritivo.