SENTIPENSANDO O TERRITÓRIO COMO LUGAR DE VIDA A PARTIR DA IAP

Pamela Cichoski, Marlize Rubin-Oliveira

Resumo


No presente texto, buscamos refletir sobre o território como lugar de vida, por meio da IAP (Pesquisa-ação-participativa), como caminho para a coprodução de saberes-fazeres socioambientais enraizados no lugar. Nesse sentido, entendemos essa metodologia como uma proposta contra hegemônica e popular, voltada para a construção de relações mais horizontais e respeitosa, sujeito-sujeito, o compromisso político e social e o ritmo de reflexão-ação. Desse modo, acreditamos que a perspectiva decolonial, pode nos ajudar na compreensão e ressignificação da importância do lugar na produção dos territórios e de conhecimentos voltados para as pessoas, num movimento crítico e contrário à colonialidade do Poder, do Ser, do Saber e da Natureza, sentipensando formas “outras” de vida, produção e sensibilidades de mundo. Nossa experiência de pesquisa-ação-reflexão acontece no Centro de Integração Madre Maria Domênica (CIMMAD), bairro Padre Ulrico, em Francisco Beltrão, Paraná. E como caminho de inserção social e sistematização de saberes-fazeres socioambientais, buscamos por meio da realização de oficina permanentes e da cartografia social, sentipensar o território como lugar de vida, envolvendo os sujeitos, seus saberes e fazeres, bem como suas sensibilidades de mundo e territorialidades cotidianas. Por fim, como elementos iniciais, dessa pesquisa em curso, podemos perceber a importância das relações socioambientais para a produção dos territórios e das territorialidades cotidianas, voltadas para a sustentabilidade da vida.


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ISSN 2447-4622