POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A AGRICULTURA FAMILIAR: PERCEPÇÃO DE AGRICULTORES FEIRANTES DE NOVA OLÍMPIA-MT

Autores

• Lanan Tannan da Silva Almeida Graduanda no curso de Tecnólogo em Gestão Financeira pela Universidade Norte do Paraná (UNOPAR) https://orcid.org/0009-0006-2184-8280
• Leandro José de Oliveira Doutorando em Desenvolvimento Regional e Agronegócio pela pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE https://orcid.org/0000-0002-0550-0712
• Ana Paula Silva de Andrade Universidade do Estado de Mato Grosso: Tangará da Serra, MT, BR https://orcid.org/0000-0001-5017-8526
• Rogério Ribeiro Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), Campus de Apucarana/PR

Resumo

Este trabalho objetivou verificar a percepção dos agricultores feirantes do município de Nova Olímpia-MT, no tocante às políticas públicas voltadas ao fomento da agricultura familiar. A pesquisa fez uso de uma abordagem qualiquantitativa sendo de natureza descritiva quanto ao objeto de estudo. O estudo de caso juntamente com o uso de questionário semiestruturado e entrevistas foram os instrumentos de coletas de dados utilizados visando satisfazer as proposições deste trabalho. Os resultados indicaram que apenas 39% dos entrevistados afirmaram ter conhecimento sobre as leis que norteiam a agricultura familiar, o que resulta em uma baixa percepção acerca da importância das leis que norteiam a atividade local. Essa situação ficou evidenciada quando os agricultores foram indagados sobre a lei de Segurança Alimentar e de Agricultura Orgânica, a qual a maioria alegou não ter conhecimento quanto aos objetivos da legislação. Em relação a programas e ações públicas, existe, porém de forma limitada, uma participação de entidades como EMPAER e SEDER em ações organizadas para reforma da feira e eventos de confecção e venda de produtos dos feirantes. Portanto, o estudo revela que existe muita desinformação por parte dos agricultores locais em relação aos programas que fomentam a agricultura familiar. A insuficiência de ações do poder público também é apontada como um gargalo que limita a capacidade de articulação e fortalecimento da agricultura familiar local.