O presente trabalho apresenta diferentes interpretações acerca do movimento de desconcentração produtiva regional e da articulação territorial no atual padrão de reprodução do capital. Diante da exportação de commodities e bens semimanufaturados como variável dinâmica da economia brasileira no século XXI, o texto tem como hipótese que o país passa por um processo de inserção comercial externa passiva, pautada por uma transformação da base produtiva no sentido da especialização regressiva e (re)primarização da pauta exportadora. Se conclui que entre os novos determinantes regionais se sobrepõe a tendência da fragmentação produtiva. Para tal, se utiliza o método histórico-estrutural aplicado à análise regional, om base nas obras seminais de Wilson Cano.