PLANEJANDO CIDADES PARA TEMPOS DE EMERGÊNCIA CLIMÁTICA: UTILIZANDO OS SABERES DOS POVOS ORIGINÁRIOS

Walace Rodrigues, Ageu Moura da Silva

Resumo


Em uma época onde o desenvolvimento ainda atrela-se muito a uma ideia de progresso, parece difícil para as pessoas conceberem visões de desenvolvimento voltadas às formas mais tradicionais de saberes e fazeres, como aquelas dos povos tradicionais. Neste sentido, buscamos, por meio deste trabalho, mostrar como os saberes de povos originários brasileiros podem beneficiar o planejamento das cidades e auxiliar numa melhoria de qualidade de vida para toda uma população urbana por meio do entendimento natural dos espaços utilizados. A pesquisa para este texto nasceu de nossa compreensão sobre os espaços urbanos e suas relações com os saberes dos povos indígenas que habitavam as áreas hoje urbanizada. Utilizamo-nos de dois exemplos que vemos como relevantes de serem colocados em discussão: um caso na cidade do Rio de Janeiro/RJ e outro na cidade de Araguaína/TO. Nossa análise foi qualitativa e baseada em uma bibliografia que conseguisse dar conta de nossa linha de pensamento e discussão. Os resultados deste escrito revelam que aqueles que pensam o planejamento urbano das cidades podem beneficiar muito as pessoas que habitam as cidades se levarem em conta os saberes dos povos indígenas que viviam naqueles espaços quando ainda “despovoados”. Muitas das questões levantadas aqui nascem a partir de nossas leituras e discussões junto ao Programa de Pós-Graduação em Demandas Populares e Dinâmicas Regionais – PPGDire, da Universidade Federal do Norte do Tocantins – UFNT, campus de Araguaína.


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ISSN 2447-4622