DESCONSTRUINDO O SUJEITO NEUTRO: REFLEXÕES PARA O PLANEJAMENTO URBANO

Mariana Barbosa de Souza

Resumo


Este artigo explora criticamente a construção do sujeito neutro no planejamento urbano e sua exclusão de grupos marginalizados, como mulheres, idosos, crianças, pessoas com deficiência e LGBTQIAPN+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Transgêneros, Queer, Questionando, Intersexuais, Assexuais, Pansexuais, Não bináries e outras identidades sexuais e de gênero). Discute-se a importância de uma abordagem inclusiva e interseccional, destacando estratégias como a participação comunitária, a acessibilidade universal, a segurança de gênero, a representatividade e diversidade, o planejamento baseado em evidências e uma abordagem holística e sustentável. Reconhece-se os desafios enfrentados na implementação dessas práticas inclusivas, como resistência às mudanças, falta de recursos e desigualdades socioeconômicas. Para transformar o planejamento urbano, é necessária uma mudança de paradigma, com foco na equidade e justiça social, exigindo o envolvimento de tomadores de decisão, urbanistas, profissionais do setor e a sociedade em geral. O objetivo é construir cidades acolhedoras, igualitárias e empoderadoras para todos os indivíduos, superando as limitações impostas pelo sujeito neutro e promovendo a inclusão plena e diversidade nas áreas urbanas.


Texto completo:

PDF

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


ISSN 2447-4622