DESCONSTRUINDO O SUJEITO NEUTRO: REFLEXÕES PARA O PLANEJAMENTO URBANO

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Resumo

Este artigo explora criticamente a construção do sujeito neutro no planejamento urbano e sua exclusão de grupos marginalizados, como mulheres, idosos, crianças, pessoas com deficiência e LGBTQIAPN+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Transgêneros, Queer, Questionando, Intersexuais, Assexuais, Pansexuais, Não bináries e outras identidades sexuais e de gênero). Discute-se a importância de uma abordagem inclusiva e interseccional, destacando estratégias como a participação comunitária, a acessibilidade universal, a segurança de gênero, a representatividade e diversidade, o planejamento baseado em evidências e uma abordagem holística e sustentável. Reconhece-se os desafios enfrentados na implementação dessas práticas inclusivas, como resistência às mudanças, falta de recursos e desigualdades socioeconômicas. Para transformar o planejamento urbano, é necessária uma mudança de paradigma, com foco na equidade e justiça social, exigindo o envolvimento de tomadores de decisão, urbanistas, profissionais do setor e a sociedade em geral. O objetivo é construir cidades acolhedoras, igualitárias e empoderadoras para todos os indivíduos, superando as limitações impostas pelo sujeito neutro e promovendo a inclusão plena e diversidade nas áreas urbanas.

Biografia do Autor

  • Mariana Barbosa de Souza, Universidade Federal de Lavras-UFLA/Departamento de Administração Pública
    Doutora e Mestra em Desenvolvimento Regional/UNISC. Pós-Doutora em Geografia/UEPG. Mestra em História/UEPG. Licenciada em Geografia e História/UNOPAR. Bacharela em Direito-Advogada/UNISC. Atualmente é Professora Visitante no Departamento de Administração Pública e professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Administração Pública, ambos da Universidade Federal de Lavras/UFLA. Pesquisadora membra do Grupo de Pesquisa em Estudos Urbanos e Regionais (GEPEUR)-CNPq (UFRGS/UNISC); do Laboratório de Estudos de Gênero, Diversidade, Infância e Subjetividade (LAGEDIS)-CNPq (UEPG); e do Grupo de Pesquisa Territórios Interioranos, Paisagem e Povos na América Latina (TIPPA)-CNPq (UNILA).

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Publicado

2024-01-09