A FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO RIOGRANDENSE – RELAÇÕES DE PODER E SUA REPRODUÇÃO NA ATUALIDADE

Angélica Kohls Schwanz

Resumo


 

Resumo

O trabalho aborda a formação territorial do Rio Grande do Sul, destacando as relações de poder estabelecidas ainda nos séculos XVIII e XIX e sua correspondência com a atualidade, considerando o território como uma produção sobre o espaço preexistente e, como toda produção devido às relações que envolve, inscrito em um campo de poder. Seguindo a linha de pensamento de Milton Santos, para quem o território é o resultado da acumulação de diversos tempos históricos, com vestígios materiais, mas também como local das trocas, dos saberes e fazeres, da cultura, enfim, da vida que o anima, identificar quais relações foram estabelecidas e como permanecem na atualidade. O estudo foi elaborado a partir de uma revisão bibliográfica do histórico da formação territorial riograndense e dos referenciais teóricos que versam sobre espaço, território e região, bem como da consulta aos dados secundários do IBGE, da FEE e do Atlas socioeconômico do RS. Como conclusão percebe-se que, em um período em que as diferenças/desigualdades entre as regiões não devem ser vistas como empecilhos ao desenvolvimento, mas sim como atributos particulares de cada uma, a metade sul que teve sua formação territorial vinculada às grandes propriedades e concentração do capital, se apresenta como um caso bastante complexo para se pensar alternativas ao desenvolvimento, enquanto apresenta índices de desenvolvimento menores que os da região norte do estado, tanto no que se refere aos indicadores econômicos, quanto humanos e sociais .


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ISSN 2447-4622