Hiperconectividade, brain rot e desenvolvimento econômico: implicações para o capital humano e a inovação
Resumo
Este artigo investiga os impactos da hiperconectividade e do fenômeno denominado brain rot sobre o desenvolvimento econômico contemporâneo, com ênfase no contexto brasileiro. O estudo adota uma metodologia de ensaio teórico-conceitual, fundamentada em revisão narrativa da literatura e análise descritiva de dados secundários provenientes de fontes nacionais e internacionais. Foram comparados indicadores de capacidade cognitiva, desempenho educacional (PISA 2022), produtividade laboral, inovação tecnológica e saúde mental no Brasil, Argentina, Estados Unidos, Alemanha, Japão e Coréia do Sul. Os resultados revelam correlações robustas entre QI médio, desempenho educacional e produtividade econômica, além de associações preocupantes entre maior tempo de uso de mídias sociais e prevalência de transtornos de ansiedade. Observa-se que o Brasil apresenta sistematicamente os piores indicadores, o que compromete sua capacidade inovadora e acentua desigualdades regionais. A pesquisa conclui que o combate ao brain rot exige estratégias integradas, com foco em educação para habilidades cognitivas superiores, fortalecimento da literacia digital crítica e descentralização das políticas de desenvolvimento. O estudo contribui para a reflexão sobre os entraves estruturais ao desenvolvimento regional sustentável, evidenciando o papel central do capital humano e da inovação na dinâmica econômica.
Palavras-chave: hiperconectividade. brain rot. capital humano. inovação. desenvolvimento econômico.