DINÂMICAS ESPACIAIS DA PRODUTIVIDADE SETORIAL NAS REGIÕES IMEDIATAS DO PARANÁ

Autores

  • Yogo Kubiak Canquerino Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Doutorando em Desenvolvimento Regional e Agronegócio. Professor na Universidade Federal da Fronteira Sul. https://orcid.org/0000-0003-4796-5160
  • Lucir Reinaldo Alves Economista. Doutor em Geografia pelo Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa (ULisboa). Professor associado do Curso de Ciências Econômicas e do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Agronegócio (PGDRA) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Pesquisador do Núcleo de Desenvolvimento Regional (NDR) e do Grupo de Pesquisa em Desenvolvimento Regional e Agronegócio (GEPEC) da Unioeste/Toledo e investigador colaborador do Centro de Estudos Geográficos (CEG) da Universidade de Lisboa (ULisboa)-PT. Toledo. Paraná. Brasil. https://orcid.org/0000-0001-5703-623X
  • Crislaine Colla Economista. Doutora em Demografia pelo Cedeplar/UFMG. Professora adjunta do Curso de Ciências Econômicas e do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Agronegócio (PGDRA) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Pesquisadora do Núcleo de Desenvolvimento Regional (NDR) e do Grupo de Pesquisa em Desenvolvimento Regional e Agronegócio (GEPEC) da Unioeste/Toledo. Toledo. Paraná. Brasil. https://orcid.org/0000-0002-5721-9412

Resumo

Este estudo analisa as dinâmicas espaciais da concentração setorial nas Regiões Geográficas Imediatas (RGIs) do Paraná entre os anos de 2014, 2016, 2019 e 2021, por meio da produtividade relativa setorial mensurada pelo Quociente Locacional (QL). A pesquisa busca compreender como se configuram os padrões de especialização produtiva regional, suas permanências e transformações ao longo do tempo, e as implicações regionais dessas dinâmicas. Os resultados revelam que a estrutura produtiva do Paraná permanece ancorada em setores tradicionais e de baixa complexidade tecnológica, com pouca reconfiguração da especialização ao longo do período. Ao mesmo tempo, identificam-se alguns focos de dinamismo e resiliência regional associados a estratégias institucionais locais, infraestrutura e capacidade de articulação produtiva. Por outro lado, observa-se a retração de especializações em regiões como Cascavel e União da Vitória, o que indica a erosão da base produtiva periférica e bloqueios à inovação. A análise considera que o crescimento regional não decorre de mecanismos de mercado espontâneos, mas da construção de ecossistemas regionais de inovação, governança local, redes de cooperação e políticas públicas diferenciadas e territorializadas. A ausência de setores intensivos em conhecimento e tecnologia na maioria das RGIs evidencia a limitação estrutural do Estado em constituir um sistema regional de inovação capaz de enfrentar as desigualdades e promover inclusão produtiva.

Biografia do Autor

  • Yogo Kubiak Canquerino, Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Doutorando em Desenvolvimento Regional e Agronegócio. Professor na Universidade Federal da Fronteira Sul.
    Economista pela Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS. Contador pelo Centro Universitário Univel. Mestre em extensão inovadora e desenvolvimento rural sustentável pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Doutorando em Desenvolvimento Regional e Agronegócio pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Professor na Universidade Federal da Fronteira Sul.
  • Lucir Reinaldo Alves, Economista. Doutor em Geografia pelo Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa (ULisboa). Professor associado do Curso de Ciências Econômicas e do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Agronegócio (PGDRA) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Pesquisador do Núcleo de Desenvolvimento Regional (NDR) e do Grupo de Pesquisa em Desenvolvimento Regional e Agronegócio (GEPEC) da Unioeste/Toledo e investigador colaborador do Centro de Estudos Geográficos (CEG) da Universidade de Lisboa (ULisboa)-PT. Toledo. Paraná. Brasil.
    Economista. Doutor em Geografia pelo Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa (ULisboa). Professor associado do Curso de Ciências Econômicas e do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Agronegócio (PGDRA) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Pesquisador do Núcleo de Desenvolvimento Regional (NDR) e do Grupo de Pesquisa em Desenvolvimento Regional e Agronegócio (GEPEC) da Unioeste/Toledo e investigador colaborador do Centro de Estudos Geográficos (CEG) da Universidade de Lisboa (ULisboa)-PT. Toledo. Paraná. Brasil.
  • Crislaine Colla, Economista. Doutora em Demografia pelo Cedeplar/UFMG. Professora adjunta do Curso de Ciências Econômicas e do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Agronegócio (PGDRA) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Pesquisadora do Núcleo de Desenvolvimento Regional (NDR) e do Grupo de Pesquisa em Desenvolvimento Regional e Agronegócio (GEPEC) da Unioeste/Toledo. Toledo. Paraná. Brasil.
    Economista. Doutora em Demografia pelo Cedeplar/UFMG. Professora adjunta do Curso de Ciências Econômicas e do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Agronegócio (PGDRA) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Pesquisadora do Núcleo de Desenvolvimento Regional (NDR) e do Grupo de Pesquisa em Desenvolvimento Regional e Agronegócio (GEPEC) da Unioeste/Toledo. Toledo. Paraná. Brasil.

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Publicado

2025-11-18

Edição

Seção

GT1: Desenvolvimento regional, planejamento, governança, controle social e gestão do território