AS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS E OS MERCADOS VINÍCOLAS FAMILIARES DA SERRA GAÚCHA: HÁ INTEGRAÇÃO DAS AÇÕES?

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Resumo

O objetivo deste trabalho é demonstrar e analisar o papel das organizações sociais no contexto da vitivinicultura familiar da Serra Gaúcha, suas ações na construção social de seus mercados e as possíveis ligações com os processos de desenvolvimento regional. Para tal, a pesquisa partiu de uma amostragem não probabilística denominada Snowball sampling na qual se abarcou diretamente 12 famílias em 10 vinícolas familiares indivisas e, indiretamente, 780 famílias que detém a construção social de seus mercados atreladas à duas (2) cooperativas vinícolas de base familiar. Os resultados demonstraram um rol de doze entidades com atuações em diferentes intensidades e instâncias no âmbito da construção social dos mercados e de processos de desenvolvimento regional. Tal cenário se dá devido às ações serem difusas e pouco alinhadas. Além disso, no escopo da construção social dos mercados vinícolas familiares, ainda existem unidades de produção familiar que, sequer, reconhecem organizações envolvidas. Sendo assim, não se verifica uma organização setorial e integrada no entorno da vitivinicultura familiar da Serra Gaúcha, bem como, uma ação pouco expressiva do ambiente organizacional em termos de desenvolvimento regional.

Biografia do Autor

  • Alexandre da Silva, Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS / Bento Gonçalves) - Professor.
    Doutor em Desenvolvimento Regional, docente do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul.
  • Marcio Gazolla, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR / Pato Branco) - Professor.
    Doutor em Desenvolvimento Rural, docente do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da Universidade Tecnológica Federal do Paraná

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Publicado

2025-11-18