WHATSAPP COMO FERRAMENTA DE PLANEJAMENTO URBANO A PARTIR DOS SENSORES HUMANOS

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Resumo

O crescimento populacional em ambientes urbanos é uma tendencia no processo de expansão das cidades, trazendo novos desafios e demandas ao planejamento urbano. Neste contexto, as facetas do desenvolvimento regional sustentável apoiam-se tanto nas experiências dos habitantes das cidades, enquanto participantes na construção do espaço urbano, quanto no uso das tecnologias de informação e comunicação emergentes (TIC’s) para a promoção das cidades inteligentes. O presente artigo tem como objetivo verificar se o aplicativo mensagens instantâneas WhatsApp podem ser utilizadas enquanto ferramenta de planejamento urbano, por meio do compartilhamento de informações sobre os problemas urbanos e percepções sobre a cidades pelos usuários dessa rede social, atuando como sensores humanos. O objetivo é analisar como essas interações digitais podem contribuir para o levantamento de dados territoriais e para a democratização do planejamento urbano, valorizando os saberes locais. A metodologia parte de uma revisão sistemática de literatura em artigos de periódicos que abordam o espaço a temática das cidades e a dinâmica urbana pela perspectiva da tecnologia e compartilhamento de informações. Os resultados indicam o grande potencial do WhatsApp como instrumento de ciência cidadã, favorecendo a participação social, a justiça territorial e a conexão entre comunidades e o poder público. Observa-se que o elo entre tecnologia e planejamento urbano deve ser direcionado pelos contextos sociais e as dinâmicas informais, reconhecendo a importância de práticas pautadas na escuta ativa da população.

Biografia do Autor

  • Eduardo de Oliveira Bitencourt, Universidade Tecnológica Federal do Paraná-Pato Branco
    Arquiteto e Urbanista. Bolsista Capes, Mestrando em Desenvolvimento Regional PPGDR – UTFPR – Campus Pato Branco.
  • José Ricardo da Rocha Campos, Universidade Tecnológica Federal do Paraná-Pato Branco
    Graduação em Agronomia e Mestrado em Produção Vegetal pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) em Diamantina - MG. Doutor em ciências, área de concentração Solos e Nutrição Mineral de Plantas, pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP) em Piracicaba - SP.
  • Maria de Lourdes Bernartt, Universidade Tecnológica Federal do Paraná-Pato Branco
    Professora Associada da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Campus Pato Branco, lotada no Departamento de Humanidades. Doutora e Mestre em Educação pela FE/Unicamp, com PhD em Educação pelo PPGE/Unochapecó e Universidad Nacional da Costa Rica (UNA)

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Publicado

2025-11-19