O  presente  artigo  pretende  abordar  o  fenômeno  social  do  “rolezinho”, bem como as mudanças socioeconômicas que lhe deram origem. A imprensa vem noticiando desde o final de 2013 o acontecimento deste fenômeno pelas capitais dos Estados brasileiros. O aumento da renda auferida pelas classes mais baixas e pelos moradores das periferias, através de programas assistencialistas do governo federal, aliado  à  realidade  de  consumo  da  qual  vislumbramos  diariamente,  contribuiu intrinsecamente  no  desejo  dos  jovens  da  periferia  de  frequentar  os  ambientes  até então elitizados socialmente. No caso em tela, os shopping centers. Desse encontro entre  diferentes  classes  e  realidades,  surge  toda  a  problemática  que  este  estudo pretende, singelamente, elucidar. Palavras-chave:Rolezinho; globalização; Direitos Humanos; consumo; Estatuto da Criança e do Adolescente