TEMPESTADE NA DEMOCRACIA: O INTRINCADO BALÉ DE PODER E A SUBVERSÃO NO GOLPE CIVIL-MILITAR DE 1964 NO BRASIL

Fabrício Leo Alves Schmidt, Carlos Renê Ayres

Resumo


Este estudo investiga a (des)estabilização política e o Golpe Civil-Militar de 1964 no Brasil a partir de uma perspectiva histórica/linguística. O governo de João Goulart (Jango) foi marcado por tensões e resistências conservadoras, tanto internamente quanto por parte dos Estados Unidos – preocupados com suas políticas progressistas e de centro-esquerda. As Reformas de Base, propostas por Jango, visavam abordar questões estruturais e históricas do país, mas encontraram forte oposição de grupos conservadores e da elite burguesa. A articulação entre o IBAD, IPES e a Rede da Democracia, financiados pelos EUA, foi crucial para a desestabilização do governo e a promoção de uma agenda anticomunista. Os jornais e a imprensa também desempenharam um papel significativo na disseminação de narrativas negativas sobre o governo Jango. A memória histórica desse período pode fornecer insights sobre como a linguagem e o(s) discurso(s) foi/foram usados para moldar a opinião pública e as percepções políticas. O estudo, portanto, revela como o poder, a ideologia e as estratégias discursivas contribuem para a polarização política e a instabilidade que culminaram no golpe de 1964 e no subsequente período de ditadura militar no Brasil.

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