O presente artigo aborda a educação, contextualizando com a perspectiva de gênero e com os ideais feministas. O objetivo geral deste artigo é analisar os caminhos que a educação de gênero está tomando no Brasil. Dessa forma, dividiu-se o artigo em dois momentos, nos quais o primeiro busca identificar as desigualdades de gênero presentes na sociedade, a partir de uma panorama histórico-cultural, e as conquistas dos movimentos feministas para aquisição de direitos; o segundo, busca avaliar a necessidade de uma educação ciente da predominância de desigualdades de gênero e sociais. O problema de pesquisa questiona em que medida o conservadorismo presente na sociedade e na política brasileira é capaz de impossibilitar que sejam criadas Políticas Públicas de educação que visam à transformação da condição desigual das mulheres e dos grupos vulnerabilizados? A hipótese apresentada é a de que o conservadorismo que predomina na sociedade e na política brasileira impede que haja a implementação de políticas públicas de educação atentas às diferenças de gênero, ao enfrentamento da violência estrutural contra as mulheres e ao respeito à diversidade cultural. A pesquisa aqui exposta é qualitativa, empregando-se o método hipotético-dedutivo, mediante técnica de pesquisa bibliográfica e exploratória.