“EM UMA MÃO SEGURO MEU BEBÊ, NA OUTRA REALIZO ALGUMAS MICROTAREFAS”: MICROTRABALHO FEMININO NA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E OS IMPACTOS EM DIREITOS SOCIAIS DA AUSÊNCIA DE SUA REGULAÇÃO
Resumo
Adotando o Microtrabalho feminino que alimenta a Inteligência Artificial como objeto deste artigo, pretende-se responder ao seguinte problema: por que não há, até o momento, interesse ou esforços pela regulamentação do Microtrabalho na IA ao redor do mundo e quais os efeitos desta ausência nos Direitos Sociais de seus Trabalhadores(as)? A hipótese inicial é de que uma regulamentação, especialmente no caso das mulheres, implicaria reflexos trabalhistas e previdenciários que a cadeia de produção da Inteligência Artificial não tem interesse em suportar. Tem-se por objetivo geral demonstrar quais são estes reflexos e por que estão sendo evitados, o que pode ser melhor compreendido a partir do conceito de Capitalismo de Plataforma aqui desenvolvido. O método de abordagem utilizado é o dedutivo, o método de pesquisa é documental e bibliográfico e o método de procedimento é monográfico.
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