MATERNIDADE SOB VIGILÂNCIA: ESTEREÓTIPOS DE GÊNERO E A REALIDADE DAS MULHERES PRESAS COM FILHOS

Georgea Bernhard, Gabriela Tainá Schmidt

Resumo


O presente artigo aborda a influência dos estereótipos de gênero na experiência de mulheres encarceradas que são mães, analisando como esses estigmas sociais afetam seu acesso a direitos e serviços no sistema penal brasileiro. O problema de pesquisa proposto investiga como os estereótipos de gênero influenciam a experiência de mulheres presas que são mães, prejudicando seu acesso a direitos e serviços essenciais. O objetivo geral é analisar a relação entre esses estereótipos e a realidade das mulheres encarceradas com filhos, verificando como essas construções sociais impactam seu acesso a direitos, serviços de saúde, educação e suporte social. A hipótese levantada é de que os estereótipos de gênero contribuem para a marginalização dessas mulheres, resultando em dificuldades significativas no acesso a direitos e serviços essenciais, agravando sua situação e a de seus filhos no contexto prisional. Concluise que o sistema penal brasileiro ignora as especificidades de gênero, reforçando desigualdades e a exclusão social de mães encarceradas. A estrutura prisional desconsidera demandas essenciais, perpetuando estereótipos e limitando o acesso a direitos. É urgente implementar políticas que garantam um ambiente mais inclusivo e protejam os direitos dessas mulheres e seus filhos. Para a construção da presente pesquisa, usa-se o método hipotético-dedutivo com base na pesquisa bibliográfica.

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