Hannah Arendt e Charles Taylor: impressões sobre a modernidade.

Autores

  • Carlos Fernando Silva Brito ufpi

DOI:

https://doi.org/10.17058/barbaroi.v2i52.12697

Palavras-chave:

Comunitarismo, Modernidade, Política, Representatividade.

Resumo

O objetivo fundamental desse artigo consiste em aproximar as reflexões da filósofa Judia Hannah Arendt e o canadense Charles Taylor, acerca da crise de representatividade na política da modernidade. O referencial teórico norteador da nossa abordagem será fundamentalmente as obras de Arendt A condição humana (2016) e Entre o passado e o futuro (2011), bem como As fontes do self (2013) e Hegel e sociedade moderna (2005) de Charles Taylor. Um aspecto relevante dessa reflexão encontra-se relacionado ao diagnóstico que ambos os autores fazem sobre a modernidade, chamando atenção para processos de desenraizamento cultural ocasionado por políticas totalitárias ocorridas na modernidade. O artigo encontra-se estruturado em torno de dois momentos. Em primeiro lugar, uma apresentação das duas leituras da modernidade, enfatizando a ascensão do sujeito no caso de Taylor e a concepção de ruptura no caso Arendt. Em seguida, uma exposição das políticas de reconhecimento de cada autor, apresentando o comunitarismo de Taylor e o amor mundi de Hannah Arendt. A partir desse duplo movimento será possível apresentar a importância e atualidade dessas duas reflexões para um entendimento do fenômeno moderno de desenraizamento cultural político hodierno.

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Biografia do Autor

Carlos Fernando Silva Brito, ufpi

Graduado em filosofia no iesma (2016) Especialista em Ética e Filosofia Política (2017) Mestrando em Filosofia (2018)

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Publicado

2018-07-05

Como Citar

Brito, C. F. S. (2018). Hannah Arendt e Charles Taylor: impressões sobre a modernidade. Barbarói, 2(52), 210-220. https://doi.org/10.17058/barbaroi.v2i52.12697

Edição

Seção

Artigos