A ressonância dos manuscritos hindus e chineses na doutrina de Arthur Schopenhauer

Autores

  • Rosana Jardim Candeloro

DOI:

https://doi.org/10.17058/barbaroi.v0i0.14591

Resumo

Este artigo pretende inventariar algumas leituras realizadas por Arthur Schopenhauer, na Alemanha do século XIX, e legitimar as ressonâncias de manuscritos da Índia e da China em sua filosofia. Em 1811, Schopenhauer era estudante na Universidade de Göttingen e nesse período o contato íntimo com informações sobre a Ásia o transformaram num entusiasta pelo misticismo chinês e hindu. Em 1813, tomou conhecimento das sabedorias hindu e chinesa, através de revistas especializadas (Asiastisches Magazin/Asiatic Researches), que estavam disponíveis na biblioteca que frequentava regularmente, uma instituição privada pertencente à Duquesa Anna Amália (Herzogin Anna Amalia Bibliotek), em Weimar. Após anos de estudo, é possível perscrutar, na primeira edição de O Mundo como vontade e representação (1918-1919), os resultados desse empreendimento acadêmico. Para este artigo, buscou-se estabelecer as ressonâncias em obras tardias do filosófico, a saber, o ensaio “Algumas observações sobre a literatura sânscrita”, do volume II de Parerga e Paralipomena (1851), e o capítulo de Sobre a vontade da natureza intitulado “Sinologia”, extraído da segunda edição de 1854. Palavras-chave: Asiastisches Magazin. Asiatic Researches. Oupnek'hat. Sinologia. Literatura Sânscrita.

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Publicado

2019-12-13

Como Citar

Candeloro, R. J. (2019). A ressonância dos manuscritos hindus e chineses na doutrina de Arthur Schopenhauer. Barbarói, 34-46. https://doi.org/10.17058/barbaroi.v0i0.14591

Edição

Seção

Artigos